Nossos santos padroeiros são para nós modelos de confiança, de doação e de entrega, considerados como colunas para nos sustentar na vida espiritual, fraterna e apostólica. Para uma vivência maior do nosso chamado à santidade, buscamos na vida e herança espiritual de cada um deles as graças e riquezas próprias para nos auxiliar nesse itinerário filial.

   As marcas assimiladas de São Francisco estão impregnadas em nosso Carisma. Dele  aprendemos o jeito de ser que Deus escolheu para nós: simples, humildes e destemidos na evangelização. Como ele deu tudo de si e a si mesmo por amor d’Aquele que é o seu Tudo, nós, através da vivência do amor doação, também procuramos fazer o mesmo por amor a Cristo e Sua Igreja. Em nossa pobreza, sempre aprendemos com esse testemunho de vida e oração.

   Em Santa Teresinha percebemos que sua “Pequena via” é consequência de seu abandono aos braços do Pai e, em nossa experiência de filiação, aprendemos dela a nos lançarmos diariamente, como filhos  amados, nos braços de Deus Pai, como almas íntimas que vivem o amor nas pequenas coisas, apaixonados pelo Cristo Crucificado, doando-nos a Ele através de nossas vidas crucificadas, como é próprio de nossa vocação e eleição.

   Ao longo dos anos, experimentamos e entendemos que o amor de Deus permeia toda a nossa história. Santa Josefina Bakhita nos marcou porque nos fez descobrir que, se somos filhos de Deus, também somos um dom a ser ofertado, pois o amor de Deus misteriosamente se manifesta na nossa história. Aprendemos dela a acolhermos nossas histórias de vida como um dom, onde Deus habita e revela o seu amor infinito por cada um de nós. Ser filho, ser um dom e acolher a própria história é um itinerário que o nosso Carisma proporciona para nós, para a Igreja e para todos os corações abertos.