Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios 

6,1-10

Irmãos,

como colaboradores de Cristo,
nós vos exortamos 

a não receberdes em vão a graça de Deus,

pois ele diz: 

“No momento favorável, eu te ouvi
e no dia da salvação, eu te socorri”.
É agora o momento favorável,
é agora o dia da salvação.

Não damos a ninguém nenhum motivo de escândalo,
para que o nosso ministério não seja desacreditado.

Mas em tudo nos recomendamos como ministros de Deus,

com muita paciência,
em tribulações, em necessidades, em angústias,

em açoites, em prisões, em tumultos,
em fadigas, em insônias, em jejuns,

em castidade, em compreensão, em longanimidade,
em bondade, no Espírito Santo, em amor sincero,

em palavras verdadeiras, no poder de Deus,
em armas de justiça, ofensivas e defensivas,

em honra e desonra, em má ou boa fama;
considerados sedutores, sendo, porém, verazes;

como desconhecidos, sendo porém, bem conhecidos;
como moribundos, embora vivamos;
como castigados mas não mortos;

como aflitos, mas sempre alegres;
como pobres, mas enriquecendo muitos;
como quem nada possui, mas tendo tudo.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 

5,38-42

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:

“Ouvistes o que foi dito:
‘Olho por olho e dente por dente!’

Eu, porém, vos digo:
Não enfrenteis quem é malvado!
Pelo contrário, se alguém te dá um tapa na face direita,
oferece-lhe também a esquerda!

Se alguém quiser abrir um processo
para tomar a tua túnica, dá-lhe também o manto!

Se alguém te forçar a andar um quilômetro,
caminha dois com ele!

Dá a quem te pedir
e não vires as costas a quem te pede emprestado”.

No evangelho (Mt 5, 38-48) — uma daquelas páginas que melhor exprimem a «revolução cristã» — Jesus mostra o caminho da verdadeira justiça mediante a lei do amor que supera a do talião, ou seja, «olho por olho, dente por dente». […] Jesus não pede aos seus discípulos que suportem o mal, aliás, pede que reajam, e não com outro mal, mas com o bem. Só assim se interrompe a corrente do mal […] e as coisas mudam deveras. Com efeito o mal é um “vazio”, um vazio de bem, e um vazio não se pode encher com outro vazio, mas só com um “cheio”, ou seja, com o bem. […] Para Jesus, a rejeição da violência pode exigir também a renúncia a um direito legítimo; e dá alguns exemplos: apresentar a outra face, ceder a própria veste ou o próprio dinheiro, aceitar outros sacrifícios (cf. vv. 39-42). Mas esta renúncia não significa dizer que as exigências da justiça são ignoradas ou contraditas; não, ao contrário, o amor cristão, que se manifesta de modo especial na misericórdia, representa uma realização superior da justiça. Aquilo que Jesus nos quer ensinar é a clara distinção que devemos fazer entre a justiça e a vingança. Distinguir entre justiça e vingança.(Angelus de 19 de fevereiro de 2017)

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