Divina Misericórdia é o amor à miséria humana! Parece forte, mas é esse amor que nos salvou e salva todos dos dias. 

Assim não há como separá-lo de sua fonte! Quem seria capaz de amar o ser humano “apesar de” … Podemos completar essa frase com tantas contradições que carregamos na vida e apesar delas, Deus – a origem da misericórdia – jamais nos abandona.

Além de nos amar acima de nossas infidelidades, mesmo nos amando na Cruz e ressuscitando por nós, nos deixou outro sinal de sua presença. É sobre isso que vamos conversar: a Divina Misericórdia tornou-se oficialmente a festa da compaixão. 

Qual sua origem, significado, orações e como comemorar esse dia? Confira neste conteúdo.

A devoção à Divina Misericórdia

“Sede misericordiosos como o vosso Pai do Céu é misericordioso” (Lc. 6,36-38).

Nesta fala de Jesus, entendemos o jeito de Deus ser: Ele é misericordioso, e comprovamos isso no Evangelho e nas experiências dos cristãos ao longo de séculos.

A palavra “misericórdia” é formada pela união de “miserere” (ter compaixão) e “cordis” (coração), ou seja, é “ter compaixão do coração”; é a capacidade de sentir o que outra pessoa sente e aproximar-se com amor. E quem faz isso com perfeição? Apenas Deus!

Mas, em 1931, Ele escolheu uma freira polonesa para revelar ao mundo a Imagem da sua Misericórdia, como outra forma de mostrar seu amor pela humanidade.

E assim se fez: o Senhor apareceu a Santa Faustina, conversou com ela durante oito anos, fez muitas promessas e alguns pedidos que foram escritos em um Diário Espiritual.

Entre as revelações, estão:

“Por meio desta Imagem concederei muitas graças (…). Ela deve lembrar as exigências da Minha misericórdia, porque mesmo a fé mais forte de nada serve sem as obras” (Diário, 742).

Como também promessas: a salvação eterna; a graça de uma morte tranquila; grandes progressos no caminho da perfeição cristã; e outras graças que estejam de acordo com a vontade de Deus, para quem rezar com devoção as orações recomendadas.

A Festa da Divina Misericórdia

A partir das revelações divinas à Santa Faustina se espalhou pelo mundo a devoção à Divina Misericórdia. Logo, no ano 2000, o Papa João Paulo II canonizou Santa Faustina e, durante a celebração, declarou: 

“É importante, então, que acolhamos inteiramente a mensagem que nos vem da palavra de Deus neste segundo Domingo de Páscoa, que de agora em diante na Igreja inteira tomará o nome de ‘Domingo da Divina Misericórdia’” (Homilia, 30 de abril de 2000).

Então, nasceu oficialmente na Igreja o Domingo da Divina Misericórdia, celebrado sempre no segundo domingo da Páscoa – momento em que o Ressuscitado aparece várias vezes aos apóstolos. E neste dia, no Evangelho, Ele mostra Suas mãos e seu lado chagado.

E para enriquecer ainda mais este dia,  o Papa João Paulo II concedeu indulgência plenária a todos os cristãos que se confessarem, comungarem e rezarem piedosamente pelas intenções da Igreja, assim serão alimentados pela misericórdia e pela caridade fraterna.

Como clamar a misericórdia sobre nós?

Umas das revelações que a Divina Misericórdia fez a Santa foram as orações para viver essa devoção e alcançar graças e milagres. A mais conhecida é o Terço da Misericórdia, mas vamos listar todas que o Senhor preparou para seu povo junto com as promessas: 

1.    Novena à Divina Misericórdia

“Desejo que, durante estes nove dias, conduzas as almas à fonte da Minha misericórdia, a fim de que recebam força, alívio e todas as graças de que necessitam” (Diário, 1209). 

“Através desta novena concederei às almas toda espécie de graças” (Diário, 796). 

Faça a experiência com esta oração qualquer mês do ano.

 2.   Terço da Misericórdia

“Pela recitação desse Terço, agrada-me dar tudo o que me pedem (…) se estiver de acordo com a Minha vontade” (Diário, 1541 e 1731). 

“As almas que rezarem este Terço serão envolvidas pela Minha misericórdia, durante a sua vida” (Diário, 754).

“Defendo toda alma que recitar esse Terço na hora da morte, como se fosse a Minha própria glória, ou quando outros o recitarem junto a um agonizante, eles conseguirão a mesma indulgência” (Diário, 811).

Indicado, de preferência, às 15h e rezado pelos agonizantes, pelas almas do purgatório, pela conversão dos pecadores e pela salvação das almas. 

3.    Hora da Misericórdia

Em 1937, Jesus falou a Santa Faustina que desejava a veneração da Hora da Sua morte, que é a Hora da Misericórdia. Ele assim se expressou: 

“Todas as vezes que ouvires o relógio bater três horas da tarde, deves mergulhar toda na Minha misericórdia, adorando-a e glorificando-a. Implora a onipotência dela em favor do mundo inteiro (…) porque nesse momento [a misericórdia] foi largamente aberta para toda a alma” (Diário, 1572).

Ele ainda falou:

“Nessa hora conseguirás tudo para ti e para os outros. Nessa hora realizou-se a graça para o mundo inteiro: a misericórdia venceu a justiça” (Diário, 1572).

Jesus também indicou algumas maneiras com as quais devemos venerar a Hora da Misericórdia (cf. Diário, 1572): 

  • Rezar a via-sacra, meditando a Paixão de Jesus.
  • Adorar o Coração Misericordioso de Jesus no Santíssimo Sacramento ou recolher-se em oração onde estiver ainda que por um breve momento.

Celebre conosco este dia!

Toda Igreja, no segundo Domingo da Páscoa, se reveste de misericórdia. É um dia rico de graças, orações e espiritualidade no mundo inteiro. Logo, as bênçãos divinas estarão jorrando sobre todos nós e precisamos correr para recebê-las. 

Por isso, a Comunidade Nova Aliança promoverá um encontro chamado  “Tarde da Misericórdia”, com louvor, orações e reflexão sobre esse tema tão importante em nossas vidas.

De fato, a humanidade precisa da Misericórdia Divina, mas comecemos por cada um de nós e nossas famílias; supliquemos a compaixão de Deus sobre as feridas de nossa alma e as dores que carregamos e logo seremos testemunhas desse amor para os mais necessitados.

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